A equipe de defesa de Jair Bolsonaro explicou durante coletiva realizada nessa segunda-feira (15/5) o motivo das movimentações suspeitas feitas nas contas do ex-presidente e da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Os assessores do casal sacaram R$ 644 mil durante os quatro anos de governo, uma média de R$13mil por mês, para pagamento de pequenos serviços por razões de segurança.
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“Havendo CNPJ, eram pagos os boletos diretamente, saídos da conta do presidente. Uma compra de pizza, uma compra na farmácia, uma prestação de serviço pequena. Era pago em dinheiro para que não se expusesse o tomador do serviço. Além disso, temos o problema de proteção de segurança, em caso de compras, pequenas compras, para proteger para qualquer tipo de ataque, envenenamento”, afirmou.
Bolsonaro era “pão duro”
Outro ponto esclarecido pela defesa foi o motivo de Michelle usar o cartão da amiga Rosimary Cordeiro. Segundo o advogado, a ex-primeira-dama não possuía renda própria nem acesso a crédito bancário e por isso utilizou o cartão da amiga entre 2011 e 2021, quando Bolsonaro foi eleito e Michelle fez um cartão em seu nome.
"Perguntei à dona Michele há meia hora e ela me respondeu: 'meu marido sempre foi muito pão duro'", afirmou Wajngarten.
O x-secretário de Comunicação Social de Bolsonaro também declarou que a defesa apresentará o mês a mês do reembolso da primeira-dama à amiga e que não há confusão ou cruzamento de saques. “100% do custo de vida da família do presidente Bolsonaro saiu da conta pessoal do Presidente” concluiu.