“Quase foi indiciado por pedofilia, há poucos anos, por um voto não foi indiciado por pedofilia”, disse o ex-chefe do executivo sobre Aziz.
Segundo a ação judicial, Bolsonaro acusou Aziz pelas redes sociais e em comícios no Amazonas com “indisfarçável intuito de ofender e/ou diminuir o autor [da ação] perante a sociedade civil de seu Estado”. Na ocasião, o senador presidia a CPI da Covid no senado.
“O réu, em suas falas, intenta disseminar, na consciência da sociedade política, o status de acusado ao autor, ao tentar atribuir a qualidade de culpado a quem sequer fora indiciado; ao insinuar a prática de delito hediondo contra quem o Estado não viu indícios nem mesmo para indiciar”, escreveu o juiz Borges dos Santos.
A 1ª Vara do Juizado Especial Cível do Amazonas fixou o valor da indenização em R$30 mil, além de exigir que Bolsonaro publique a sentença em suas redes sociais, sob pena de multa de R$1mil por dia de descumprimento, limitada a R$ 20mil.
Em 2022 o deputado federal e filho do ex-presidente Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi condenado a pagar indenização de R$25mil a Omar Aziz pelo mesmo motivo.