O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a quebra de paridade que permitiu o governo federal reduzir o preço dos combustíveis não será suficiente para compensar a alíquota única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços (ICMS) definida pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
A fala foi rebatida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) durante sessão conjunta das comissões de Desenvolvimento Econômico; Finanças e Tributação; Fiscalização Financeira e Controle nesta quarta-feira (17/5).
"O aumento previsto para 1º de junho vai ser absorvido pela queda do preço que foi deixado para esse dia. Nós não baixamos tudo que podíamos, justamente esperando o 1º de julho quando acaba o imposto de exportação e acaba o ciclo de reoneração", comentou o petista.
Haddad também afirmou que a petroleira não vai deixar de olhar o preço praticado internacionalmente, inclusive devido as importações. Mas, que nesse cenário de queda do preço do petróleo e do dólar, pode reonerar sem ter impacto no consumidor final.