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Estado de Minas CASSAÇÃO

Octavio Guedes sobre discurso de Dallagnol: 'Messiânico e infantil'

Comentarista da GloboNews afirmou também que, ao discursar ao lado de Eduardo Bolsonaro, o deputado cassado demonstra 'cegueira deliberada'


17/05/2023 17:38 - atualizado 17/05/2023 17:53
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Octavio Guedes
Octavio Guedes avalia que divisão que Deltan Dallagnol faz sobre "pessoas boas" e "pessoas más" é uma visão infantil das relações humanas (foto: Reprodução/Globonews)
O comentarista Octavio Guedes, da GloboNews, classificou as declarações do deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), nesta quarta-feira (17/5), de messiânicas e, em certo sentido, infantis.

"O discurso teve um tom messiânico que marcou a (Operação) Lava Jato. Ele fala de pessoas ruins, ele divide o mundo, é até um pouco infantil isso, pessoas boas que fazem cruzadas contra pessoas ruins", afirmou o comentarista.

Em meio a citações da bíblia e do pastor Martin Luther King, ícone pela luta dos direitos civis nos Estados Unidos, Dallagnol fez uma classificação dualística do processo.

"As pessoas boas, como mistura com a Bíblia, têm o poder divino de fazer uma cruzada", avaliou Octavio.
O agora ex-deputado chegou a  afirmar que os "corruptos estão em festa", citando o ministro do Suprmo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PTB-RJ), partido que apoia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

'Bolsonaro acabou com a Lava-Jato'


Octavio Guedes também comentou sobre os parlamentares que foram apoiar o ex-procurador durante seu pronunciamento.

"Ele fala em justiça, combate à corrupção e pela liberdade. Por coerência, ele deveria pedir para o Eduardo Bolsonaro se retirar. Foi o (Jair) Bolsonaro, inclusive, que acabou com a Lava-Jato. Uma família envolvida em rachadinhas e isso tudo que a gente sabe. Há uma cegueira deliberada", comentou.

Entre as suspeitas que caem sobre a família Bolsonaro, estão os casos de rachadinha promovida nos gabinetes de Jair, Flávio e Carlos ao longo dos anos; a entrada ilegal de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões no Brasil; fraude no cartão de vacinação , entre outras.


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