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E EQUIPE DE POLÍTICA

Passagem de ônibus
Em busca de solução para reduzir o preço da passagem de ônibus em BH, que subiu de R$ 4,50 para R$ 6 em abril, a prefeitura e a Câmara voltam a se reunir, hoje, com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH). Na última sexta-feira, a entidade entregou documentos pendentes ao Executivo, já que na reunião anterior ambos apresentaram custos e valores diferentes sobre a tarifa e para o possível novo subsídio. Em paralelo, avança na Câmara o projeto de resolução que pode sustar o aumento das passagens. Também hoje, a comissão especial deve aprovar o parecer da relatora. O próximo passo é encaminhar para a votação dos demais vereadores.






Pampulha
Na falta de um vice, o prefeito assume a missão. Fuad Noman, chefe do Executivo de Belo Horizonte, criou um grupo, envolvendo todo o secretariado municipal, para cuidar da Pampulha. Ele explicou que vai ficar de olho em tudo, pois não gostou de ver o mato crescendo nos canteiros de acesso ao principal cartão-postal da capital, o complexo arquitetônico modernista idealizado por Oscar Niemeyer, que completa 80 anos. “A coordenação seria de um vice-prefeito, mas como não tenho um vice, faço eu mesmo”, disse Fuad. Para lembrar: Fuad era vice de Alexandre Kalil, que deixou a PBH para se candidatar ao governo de Minas em 2022.


Mineiros nas CPIs
Das três comissões parlamentares de inquérito (CPIs) instaladas na Câmara dos Deputados ontem, duas terão a presença de parlamentares mineiros. Na que apura a atuação do MST, quatro deputados federais por Minas Gerais foram indicados como titulares: Ana Paula Leão (PP-MG), Domingos Sávio (PL-MG), Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG) e Padre João (PT-MG). Já na das apostas esportivas, que investiga manipulação de resultados, Mauricio do Vôlei (PL-MG) será o representante de Minas. Por fim, nenhum político do estado foi indicado como titular da CPI das Lojas Americanas, que vai apurar o rombo contábil no balanço da empresa.

Barulho versus ação
Para fazer frente ao megafone aberto na CPI do MST, o governo quer que os integrantes do movimento fiquem bem quietinhos, longe de atitudes radicais, como invasão de terra. E, para ajudar nisso, o presidente Lula anunciará nos próximos dias um programa emergencial de reforma agrária. As terras usadas nesse projeto foram conseguidas no governo Jair Bolsonaro. A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, hoje senadora pelo Mato Grosso do Sul, e o seu sucessor, Marcos Montes, deixaram um estoque de 90 milhões de hectares de terra para esse fim.






Soja
Para se ter uma ideia do que isso significa, a produção de soja do país ocupa 42 milhões de hectares. Ou seja, terra não falta para o governo deixar o MST feliz e ocupado, enquanto ocorre a CPI. Aliás, perguntado sobre o que espera da CPI, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira é direto: “Vai ser MMA”.

Julgamento de Collor
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, votou ontem pela condenação do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor (PTB-AL) a de 33 anos, 10 meses e dez dias de prisão. O magistrado é o relator da ação penal derivada da Operação Lava-Jato que acusa Collor de receber propina de R$ 29 milhões, entre 2010 e 2014, em  esquema de corrupção na BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras. A denúncia é da Procuradoria-Geral da República. Fachin considerou o ex-presidente culpado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os demais ministros do STF ainda votarão 

(foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


Lula, o pragmático
O governo “venderá” a versão de que a aprovação da urgência do novo arcabouço fiscal, ontem, na Câmara (foto), foi da lavra do Poder Executivo e do PT. Em conversas reservadas, porém, os petistas têm dito que a vitória foi do Parlamento, uma vez que os petistas não têm maioria para impor sua vontade.


Manda quem pode...
Obedece quem tem juízo. Para não perder esse discurso de vitória do governo, a ordem é evitar a apresentação de emendas por parte do PT. Só tem um probleminha: Setores do partido querem adotar a velha forma oposicionista de “marcar posição”, especialmente, no que se refere a reajustes do funcionalismo.


Faz sentido
O PT não quer deixar passar em branco nada que possa lhe garantir mobilização popular. E as organizações dos servidores públicos têm esse poder. Por isso, muitos querem apresentar emendas. É agradar agora para ter apoio no futuro, quando a turma de Jair Bolsonaro voltar às ruas.