O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, voltou a ficar em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal (PF), na tarde desta quinta-feira (18/5). O militar reivindicou o direito e não respondeu às perguntas do inquérito que investiga um esquema de fraude nos dados do cartão de vacinação do ex-presidente.
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Bolsonaro depôs na terça-feira (16/5), e afirmou que não determinou a fraude a seu ex-ajudante. Ele ainda disse que não se vacinou e que desconhece os motivos para a fraude. Para o ex-presidente, caso Cid tenha cometido a ação, "foi à revelia, sem qualquer conhecimento ou orientação".
Cid era a pessoa mais próxima de Jair durante seus quatro anos de governo. No início de abril, o militar chegou a ser interrogado no inquérito que investiga a tentativa de entrada ilegal de joias sauditas no Brasil, sem a devida declaração à Receita Federal.