O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (sem partido), irritado, declarou, em meio à reunião entre o prefeito Fuad Noman (PSD) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra BH), que o cálculo feito pela prefeitura da capital (PBH) estava errado em cerca de R$ 120 milhões.
Na quinta-feira passada (11/5), a PBH apresentou uma planilha que apontava gastos de R$ 1,367 bilhão, enquanto na reunião de hoje o montante saltou para R$ 1,5 bilhão.
Na quinta-feira passada (11/5), a PBH apresentou uma planilha que apontava gastos de R$ 1,367 bilhão, enquanto na reunião de hoje o montante saltou para R$ 1,5 bilhão.
Com isso, ficou acertado entre os participantes que, caso a passagem média siga no valor de R$ 6 será necessário um subsídio de R$ 364 milhões; para baratear para em R$ 5, as empresas terão que receber R$ 453 milhões; e para o valor retornar aos R$ 4,50, o auxílio deverá ser de R$ 512 milhões.
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Após 30 minutos do início da reunião e com os valores acertados, os representantes das empresas de ônibus deixaram a reunião, que continuou com os representantes do município.
"Fico me perguntando se falta calculadora ou caráter na PBH. (...) A prefeitura não levou em conta a manutenção, limpeza de ônibus e uma série de valores que são óbvios", reclamou o vereador.