O senador Sergio Moro (União-PR) atribuiu a cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ocorrida nessa quarta-feira (17/5), ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao Partido dos Trabalhadores (PT), que moveu a ação contra o ex-procurador da Lava-Jato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma federação formada com o PCdoB, PV e PMN.
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Sergio Moro também ressaltou que a cassação de Dallagnol e a decisão do TSE geram insegurança nos parlamentares.
O deputado perdeu um mandato após o tribunal decidir, por unanimidade que ele deixou o Ministério Público para “escapar” de processos administrativos disciplinares (PAD) que poderiam levá-lo a inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa.
O deputado perdeu um mandato após o tribunal decidir, por unanimidade que ele deixou o Ministério Público para “escapar” de processos administrativos disciplinares (PAD) que poderiam levá-lo a inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa.
Por outro lado, os PADs contra Dallagnol ainda estavam em fases preliminares e poderiam, ou não, gerar uma punição. Esse foi o argumento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná para deixá-lo concorrer às eleições de 2022.