Foi protocolado nesta sexta-feira (19/5) uma emenda substitutiva ao Projeto de Lei 11.458 que prevê a destinação de R$ 512,795 milhões de subsídios às empresas responsáveis pelo transporte público da capital mineira. O montante é suficiente, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) para que o custo da tarifa retorne a R$ 4,50. O valor atual é de R$ 6.
Na nova proposta, de autoria do vereador Gabriel Azevedo (sem partido), fica instituído o passe livre para linhas de vilas e favelas; passe estudantil; saúde, para pessoas que usam o SUS e/ou centro de saúde; Transporte Social para pessoas em extrema pobreza; Auxílio Transporte Mulher para mulheres em situação de violência econômica ou física.
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Ônibus em BH: presidente da Câmara considera 'ilegal' decreto de FuadPreço da passagem de ônibus em BH vai continuar R$ 6Empresas de ônibus, PBH e Câmara se reúnem para discutir valor das tarifasPBH e Câmara entram em acordo e passagem volta a R$ 4,50 em julhoAudiência de conciliação de Gabriel, Léo Burguês e Carlos Henrique é adiadaDefesa de Gabriela Cid tenta que ela responda só por documento falsoNa reunião, na qual também participaram representantes das empresas de ônibus, chegaram ao consenso de que os R$ 512 milhões seria suficiente para que o preço das passagens retornasse ao que era praticado antes do dia 23 de abril na capital.
Gabriel disse que iria se reunir com o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Colombini, para tratar de projetos de lei que podessem liberar o restante dos recursos que permitam que a tarifa chegue à meta. Ontem, a PBH afirmou ter R$ 330 milhões do valor total.