Foi protocolado nesta sexta-feira (19/5) uma emenda substitutiva ao Projeto de Lei 11.458 que prevê a destinação de R$ 512,795 milhões de subsídios às empresas responsáveis pelo transporte público da capital mineira. O montante é suficiente, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) para que o custo da tarifa retorne a R$ 4,50. O valor atual é de R$ 6.
Na nova proposta, de autoria do vereador Gabriel Azevedo (sem partido), fica instituído o passe livre para linhas de vilas e favelas; passe estudantil; saúde, para pessoas que usam o SUS e/ou centro de saúde; Transporte Social para pessoas em extrema pobreza; Auxílio Transporte Mulher para mulheres em situação de violência econômica ou física.
O prefeito Fuad Noman (PSD) e Gabriel se reuniram na noite de quinta-feira (18/5) durante quatro horas, para acertar os detalhes do projeto do subsídio que será votado pela Câmara.
Na reunião, na qual também participaram representantes das empresas de ônibus, chegaram ao consenso de que os R$ 512 milhões seria suficiente para que o preço das passagens retornasse ao que era praticado antes do dia 23 de abril na capital.
Gabriel disse que iria se reunir com o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Colombini, para tratar de projetos de lei que podessem liberar o restante dos recursos que permitam que a tarifa chegue à meta. Ontem, a PBH afirmou ter R$ 330 milhões do valor total.