Após o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky propor um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a cúpula do G7, realizada em Hiroshima, no Japão, a delegação brasileira confirmou que o encontro bilateral deve ocorrer.
Para isso, a equipe presidencial sugeriu que a reunião fosse realizada no final da tarde de domingo (21/5), no horário local, já pela manhã no Brasil. Mas ainda não obteve uma posição do governo ucraniano.
Desde que o brasileiro assumiu o mandato, em 1º de janeiro, os dois líderes só se encontraram em eventos multilaterais.
Há dez dias, o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, se reuniu com Zelensky, em Kiev, para tratar de uma possível criação de um "grupo de paz" para tentar pôr fim ao conflito com a Rússia. O Brasil busca mediar um potencial acordo de paz.
Também no domingo, Lula irá se encontrar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e participará de uma sessão do G7 que visa discutir "rumos para um mundo pacífico, estável e próspero".
Nessa sexta-feira e neste sábado, o petista se encontrou com Emmanuel Macron, presidente da França; com Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha; Joko Widodo, presidente da Indonésia; Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão; e com Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália.
O G7 é composto por Alemanha, Canadá, EUA, Itália, França, Japão e Reino Unido.