O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (22/5) um edital para inscrições ao programa Mais Médicos: 5.970 vagas serão distribuídas em 1.994 cidades em todas as regiões do Brasil, sendo 371 a Minas Gerais. Será dada prioridade para médicos brasileiros que tenham sido formados em universidades nacionais.
Criado em 2013, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), o programa visa garantir atendimento médico em locais afastados e áreas mais vulneráveis.
Médicos brasileiros formados no exterior e os estrangeiros poderão participar. Eles atuarão com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas que não tenham sido ocupadas pelos registrados no Brasil.
As inscrições estarão abertas a partir de sexta-feira (26/5) e vão até a quarta-feira (31/5). Os aprovados no processo devem assumir seus postos no fim de junho, segundo o ministério.
O secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, afirma que os participantes do programa têm chance de garantir a formação em Medicina de Família e Comunidade.
O edital prevê: cursos ofertados por instituições de ensino superior e incentivos proporcionais ao valor da bolsa pela permanência no programa
Os indicados para regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade receberão um percentual maior; quem permanecer por 48 meses (quatro anos) terá um incentivo de R$ 120 mil; as mulheres que se tornarem mães terão direito a seis meses de licença maternidade, com valor da bolsa do Mais Médicos, e os homens terão 20 dias de licença.
O edital prevê: cursos ofertados por instituições de ensino superior e incentivos proporcionais ao valor da bolsa pela permanência no programa
Os indicados para regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade receberão um percentual maior; quem permanecer por 48 meses (quatro anos) terá um incentivo de R$ 120 mil; as mulheres que se tornarem mães terão direito a seis meses de licença maternidade, com valor da bolsa do Mais Médicos, e os homens terão 20 dias de licença.
Mais Médicos
No momento, o Mais Médicos conta com 8 mil profissionais. As inscrições vão recompor vagas dos últimos quatro anos.
O Governo Federal planeja encerrar 2023 com 28 mil profissionais no programa, atendendo a população em áreas de extrema pobreza.
A maior parte das vagas será destinada a São Paulo, com 1.028; em seguida estão Pará, com 590, e Rio Grande do Sul, com 541.