Tema caro para todo governo, a situação econômica depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir o Planalto é avaliada positivamente por 26,8% do eleitorado, segundo a pesquisa de opinião pública divulgada pela Paraná Pesquisas, nesta terça-feira (23/5). O levantamento ouviu 2.023 pessoas entre os dias 16 e 21 de maio.
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Ao mesmo tempo, enquanto o arcabouço pode ter um impacto ao longo prazo, o petista e sua equipe econômica tomaram medidas mais imediatas. No início de maio, o governo anunciou o aumento do salário mínimo para R$ 1.320, um crescimento real (acima da inflação) de R$ 18. “É um aumento pequeno, mas real, acima da inflação, pela primeira vez depois de seis anos”, comemorou Lula.
A faixa da isenção na tabela do imposto de renda também subiu. Agora, o trabalhador que ganha até dois salários mínimos (R$ 2.640), ficará livre do tributo. Este é o primeiro reajuste da tabela em 8 anos, já que ela nunca foi alterada nos governos de Michel Temer (MDB) e Bolsonaro (PL).
Expectativas sobre o governo
A pesquisa também perguntou aos entrevistados se Lula está indo melhor, pior ou igual ao que se esperava: 29% responderam que o presidente está excedendo às expectativas, 27,6% afirmaram que o petista é pior, e 38% acreditam que ele atende o que já era esperado quando foi eleito.