O senador Sergio Moro (União-PR) destacou durante entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, nesta terça-feira (23/5), que não gosta de rótulos como “bolsonarista” e lavajatista”, ao se defender das acusações de suspeição durante sua atuação à frente da Operação Lava-Jato.
Questionado pela jornalista Andréia Sadi sobre ser bolsonarista, o senador rebateu: “Não sou de forma nenhuma. Apoiei Bolsonaro no segundo turno e faria quantas vezes fosse necessário em oposição ao Lula”, disse Moro, que também foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL).
O senador então teceu críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificando o governo como uma tragédia. “Estamos vendo o vexame que o presidente está passando, inclusive, em fóruns internacionais, se recusando a receber o Zelensky ou dizendo que a Ucrânia é tão culpada pela guerra quanto a Rússia. São coisas que nos causam espanto”, continuou.
Moro também afirmou que o governo tem tomado atitudes perigosas como, por exemplo, a regulação das redes, fazendo uma referência ao PL das Fake News. O senador ainda comparou o esquema de corrupção na Petrobras com as investigações de fraude no cartão de vacina de Bolsonaro.
“Quando a gente fala em apoio a Bolsonaro, falamos no segundo turno quando não tínhamos alternativas. De todo modo existe uma bancada de oposição ao Lula e ao governo do PT, importante para evitar retrocessos”, ressaltou.