A parlamentar defendia o movimento no início da sua fala. “Quem faz negócio com terra, não é o movimento sem terra, deputado. Quem faz negócio, sujeira com terra pública, são os grileiros, madeireiros, aqueles que desmatam, aqueles que invadem terra de proteção ambiental, que aqui vários conhecem bem o que eu to falando”, disse.
Samia então começou a falar sobre a notícia de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) retome as investigações contra Zucco por envolvimento nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. “Até agora o senhor falava que era uma mentira”, continuou até que o microfone fosse cortado.
Um princípio de confusão então começou durante a reunião de apresentação do plano de trabalho da CPI. A deputada ressaltou que isso não aconteceria, se o presidente não interrompesse seu tempo de fala, que era regimental. “O autoritarismo e a gama de calar nossas vozes é tão grande, que o senhor cria uma situação constrangedora e depois é obrigado a cumprir o regimento”, disse.
Zucco tentou se explicar sobre o ocorrido e se defender sobre o envolvimento no dia 8 de janeiro. “Não vamos permitir ataques pessoas. Sobre essa nota que a senhora falou, já tinha respondido. Deputada Samia, isso não é pauta da CPI”, disse.
A parlamentar, no entanto, rebateu dizendo que estava apenas lendo uma notícia pública. “Não precisa prestar seu depoimento pra mim, é para a Polícia Federal. O senhor vai responder na justiça pelos crimes que tentou cometer contra o país”, disse.