Durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), criada a pedido da oposição, que busca investigar ações e os responsáveis por financiar as atividades do movimento, o deputado federal Éder Mauro (PL-PA) ofendeu os integrantes do grupo.
"Ela (CPI) está apurando situações de um grupo, que não é um movimento social e sim um movimento de marginais", afirmou o parlamentar paraense, ao que parlamentares governistas reclamaram da fala.
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Ao que o também deputado federal Vilmar Assunção (PT-BA), irritado com as falas, negou ser marginal. Ele é agricultor e um dos lideres do MST.
Deputado Marcon (PT-RS) pediu ao presidente da CPI, o deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), que garantisse que os parlamentares ali presentes fossem respeitados.
"Eu nunca chamei ninguém, fazendeiro ou do agronegócio de bandido. Eu sou do Movimento dos Sem Terra também. Eu quero respeito", pediu o petista gaúcho, que também é agricultor.