Os senadores Marcelo Castro (MDB-PI) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) são os indicados pelo líder do MDB para participar da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar os atos golpistas do dia 8 de janeiro.
Após os senadores Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) terem sido os nomes mais cotados ao longo das últimas semanas, o partido indica dois nomes que até então não participavam das negociações.
A reviravolta ocorreu após resistência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o arquirrival em Alagoas, Renan, para assumir a relatoria da CPMI. Já Braga afirmou minutos antes da indicação do MDB que "estava fora" do inquérito.
Quando passou a ser cotado por conta da impossibilidade de Renan ser o relator, Braga já estava relutante, mas assumiria para ajudar o governo e assim como Renan, também seria um nome mais combativo dentro do Senado entre os aliados do governo no MDB.
Os titulares escolhidos pela sigla, Castro e Veneziano são aliados próximos de Lula, mas ambos possuem um perfil mais conciliador e fazem um diálogo mais amistoso mesmo com parlamentares de oposição. Os suplentes indicados pelo MDB são os senadores Fernando Dueire (PE) e Giordano (SP).