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Estado de Minas ATOS GOLPISTAS

CPMI do 8/1: Arthur Maia é eleito presidente da comissão; Eliziane relatora

Senador Marcos do Val foi contrário a senadora Eliziane Gama na relatoria da CPMI;


25/05/2023 10:18 - atualizado 25/05/2023 14:24
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O deputado federal Arthur Maia (União-MA) foi eleito, por aclamação, presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A sessão preparatória ocorre na manhã desta quinta-feira (25/5).

A relatora das investigações será a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O vice-presidente da comissão será o senador Cid Gomes (PDT-CE) e o segundo vice-presidente, o senador Magno Malta (PL-ES).

O único voto contrário foi do senador Marcos do Val (Podemos-ES). Ele alegou que a senadora Eliziane Gama seria parcial nas investigações por ser amiga do ministro da Justiça, Flávio Dino. 

Sessão preparatória da CPMI
CPMI foi instalada nesta quinta-feira (25/5) (foto: Reprodução/Senado)
Os parlamentares rebaterem a fala do senador Marcos do Val e alegaram que a amizade não impediria os trabalhos da comissão.
 
 

"Democracia" 

 
O deputado Arthur Maia disse que a chapa eleita vai dar "credibilidade à comissão", em razão da diversidade partidária. 

"Nosso papel neste momento está sendo observado por todo o Brasil. É o momento da mais extrema importância para o Congresso Nacional e para cada um dos membros que estão nessa comissão. Nós temos que fazer aqui uma investigação sobre o que de fato aconteceu no dia 8 de janeiro. Esta comissão, que vai fazer esse trabalho, está prestando um trabalho para a democracia, porque não é razoável que nós tenhamos vivido aquilo que aconteceu no dia 8 de janeiro, com a invasão da sede dos Três Poderes", disse o presidente da comissão.

Maia ainda disse que a investigação vai expor as "narrativas" que são defendidas pelos governistas e pela oposição.
 
 
"Sabemos que há uma narrativa de que tudo que aconteceu está envolvido em uma orquestração maior de um possível golpe para interromper a democracia no Brasil. Isso tem que ser investigado, não pode passar em branco", disse.

"Por outro lado, sei também que existe a narrativa de que houve facilitações, etc. Todos esses discursos existem, e nós, 64 senadores e deputados, teremos obrigação de, com toda honestidade, colher as provas e fazer isso publicamente”, continuou. 

A relatora Eliziane Gama, que foi interrompida diversas vezes na sessão, destacou em sua fala que já participou de diversas CPIs e que entende a "responsabilidade da comissão". 

De acordo com Gama, já na próxima reunião ela pretende apresentar uma proposta de plano de trabalho, representando a todos do colegiado, incluindo as minorias.

A senadora também destacou a importância do papel das mulheres na comissão e citou a CPI da COVID, em que as mulheres não integravam a comissão. "As mulheres hoje estão na relatoria de uma das Comissões Parlamentar Mista de Inquérito mais importantes", destacou.
 


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