Os trâmites burocráticos a serem realizados na Câmara farão com que o usuário tenha que esperar mais um mês para que a passagem volte ao valor anterior. O Projeto de Lei 538/2022, que permite o pagamento do subsídio, deve passar pela aprovação da Casa em junho.
O subsídio de R$ 512 milhões que foi acordado para que a passagem voltasse ao valor de R$ 4,50, que havia sido acordado com as empresas de transporte, será parcialmente arcado pela Câmara de BH. Os R$ 120 milhões sairão dos cofres do legislativo para complementar com o custo da prefeitura. A PBH irá arcar com R$ 390 milhões do valor acordado.
O prefeito Fuad Noman (PSD) celebrou a costura do acordo entre as partes e ressaltou que espera que os veículos e a qualidade do transporte público coletivo de BH tenha uma evolução após aprovação do subsídio.
"Esforço grande da prefeitura, junto da Câmara, para chegarmos a um acordo. (...). Com o compromisso de melhorar muito o serviço de transporte coletivo. Obviamente, não é no dia que sancionar, tem que comprar ônibus e [fazer] melhorias", declarou na prefeitura.
"Aumentam os recursos para os suplementares. Que são a taxa de pagamento da Transfácil, que eles passam a pagar 3%, e outros benefícios que vão ser anunciados amanhã", anunciou Gabriel, que vai se reunir com representantes dos suplementares nesta sexta-feira (26/5). Fuad afirmou que os suplementares ficarão com cerca de R$ 20 milhões do subsídio.
Os ciclistas também se reunirão na prefeitura, amanhã pela manhã, para o anúncio do "planejamento de fechamento parcial da Lagoa da Pampulha para onde os ciclistas possam pedala sem correr risco de vida", afirmou Gabriel.
Em abril, a prefeitura da capital anunciou um aumento de 33,3% no valor de referência da passagem, fazendo com que saltasse de R$ 4,50 para R$ 6. O aumento foi acordado entre o poder Executivo municipal e a Justiça.
A PBH afirmou, por meio de nota, que o valor seguiria até que a Câmara Municipal de BH apreciasse o Projeto de Lei do novo subsídio às concessionárias.