Depois de visitar os principais parceiros comerciais do Brasil — pela ordem das viagens: Argentina, Estados Unidos, China e União Europeia, além da ida ao Japão para o encontro do G7 —, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se dedicará, no início da semana que vem, aos vizinhos sul-americanos. Organizar uma entidade que represente todos os 12 países do subcontinente, independentemente do viés ideológico do governo de ocasião, é uma das prioridades do Palácio do Planalto.
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Lula pode ver 17 ministérios 'sumirem' caso MP caduque; veja quaisServidor do MPMG que participou de ataques terroristas vai pagar multaPor que Lula e Janja devem ficar sem teto em São PauloCPMI do 8/1 irá projetar poder de Lira sobre o Planalto, dizem deputadosA reunião de terça-feira (30/5), que vai durar o dia inteiro, e será dividida em duas partes, não terá muitos formalismos diplomáticos e será uma espécie “de retiro” dos presidentes, na comparação da secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, embaixadora Gisela Padovan, ao apresentar o desenho do encontro de cúpula. “Será um encontro bem restrito, sem grandes rituais, uma troca de ideias sobre questões relativas à integração”, explicou a diplomata, ao informar que cada líder terá como companhia apenas o chanceler de seu país e dois assessores.
Padovan diz que é possível, mesmo sem uma entidade representativa, abrir “imediatamente” uma agenda “concreta de iniciativas de cooperação”, e elencou as áreas de saúde, infraestrutura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate ao crime organizado como exemplos que podem dar início a esse diálogo. Sobre as diferenças políticas que bloquearam o diálogo continental nos últimos anos, a diplomata reconheceu as dificuldades. “Nós temos a consciência de que há diferenças de visão entre os vários países, diferebças ideológica, e, por isso mesmo, consideramos um começo: que os países se sentem à mesa e dialoguem, busquem pontos em comum para retomar esse movimento tão importante.”