Jornal Estado de Minas

STF

PGR diz não reconhecer brincadeira em calúnia de Moro a Mendes



A Procuradoria-Geral da República (PGR) declarou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não identifica a fala do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) sobre o Ministro Gilmar Mendes como uma brincadeira. 

Na última terça-feira (23/5), a defesa de Moro apresentou ao STF um pedido de arquivamento da denúncia realizada pela PGR alegando que o senador teria cometido o crime de calúnia uma vez que a fala registrada em vídeo "não passou de uma brincadeira em festa junina".




"O tom jocoso e anedótico das afirmações ofensivas à honra de magistrado da cúpula do Poder Judiciário brasileiro é interpretação particular do acusado que, a toda evidência, não encontrou ressonância na vítima que, ciente da grave ofensa e do crime praticado em seu desfavor, imediatamente, representou ao Ministério Público Federal", escreveu a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.

Na sexta-feira (26/5), a defesa do senador pediu ao STF que investigasse três perfis que teriam supostamente divulgado e editado o vídeo no qual fala em 'comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes'. A alegação é de que os perfis possuem inclinação política absolutamente diversa daquela defendida e acreditada pelo acusado se tratando de uma edição mentirosa.