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Estado de Minas STF

PGR diz não reconhecer brincadeira em calúnia de Moro a Mendes

Segundo a Procuradoria, tom jocoso e anedótico na fala sobre ministro é interpretação particular do senador


30/05/2023 11:42 - atualizado 30/05/2023 12:25
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Sergio Moro de terno preto e camisa branca, sem gravata, falando ao microfone enquanto gesticula com a mão esquerda
PGR não reconhece alegação de que fala de Moro sobre "comprar habeas corpus" de Gilmar Mandes foi apenas uma brincadeira (foto: Eduardo MATYSIAK / AFP)


A Procuradoria-Geral da República (PGR) declarou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não identifica a fala do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) sobre o Ministro Gilmar Mendes como uma brincadeira. 

Na última terça-feira (23/5), a defesa de Moro apresentou ao STF um pedido de arquivamento da denúncia realizada pela PGR alegando que o senador teria cometido o crime de calúnia uma vez que a fala registrada em vídeo "não passou de uma brincadeira em festa junina".


"O tom jocoso e anedótico das afirmações ofensivas à honra de magistrado da cúpula do Poder Judiciário brasileiro é interpretação particular do acusado [Moro] que, a toda evidência, não encontrou ressonância na vítima [Mendes] que, ciente da grave ofensa e do crime praticado em seu desfavor, imediatamente, representou ao Ministério Público Federal", escreveu a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.

Na sexta-feira (26/5), a defesa do senador pediu ao STF que investigasse três perfis que teriam supostamente divulgado e editado o vídeo no qual fala em 'comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes'. A alegação é de que os perfis possuem inclinação política absolutamente diversa daquela defendida e acreditada pelo acusado se tratando de uma edição mentirosa.


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