O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alegou, por meio de nota, que a abertura de processo disciplinar por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara é uma medida "política e não técnica" e que ele está protegido pela imunidade parlamentar.
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O deputado do PL disse que não havia sido transfóbico no plenário. "Defendi o direito das mulheres de não perderem seu espaço nos esportes para trans – visto a diferença biológica – e de não ter um homem no banheiro feminino. Não há transfobia em minha fala. Elucidei o exemplo com uma peruca (chocante). O que passar disso é histeria e narrativa", afirmou em suas redes sociais.
Márcio Jerry (PC do B-MA), Carla Zambelli (PL-SP), José Medeiros (PL-MT), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Juliana Cardoso (PT-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) também são alvos de processos no Conselho de Ética.
Márcio Jerry (PC do B-MA), Carla Zambelli (PL-SP), José Medeiros (PL-MT), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Juliana Cardoso (PT-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) também são alvos de processos no Conselho de Ética.
Confira a nota de Nikolas na íntegra
"A autoridade máxima do Ministério Público do país, a quem compete privativamente processar ação penal contra parlamentares, entendeu que a manifestação do deputado está protegida pela imunidade parlamentar, ainda mais tendo ela sido feita da tribuna. Diante de tal manifestação, não pode nenhum tribunal do país dar continuidade a qualquer tipo de processo contra Nikolas. Eventualmente se for aberto processo disciplinar na Câmara, a medida é absolutamente política e não técnica."