"Se agradariam se o Maduro tivesse chegado no aeroporto com carregamento de joias. Eles iam adorar. Adoram sentar no colo do príncipe saudita. Neste caso específico, não falam de ditadura", afirmou o psolista. "Quando se trata do reestabelecimento de relações diplomáticas com um país vizinho da América Latina", prosseguiu.
Leia Mais
Janones: 'Está interligado: 8 de janeiro, joias, neonazismo e bolsonarismo'Michelle Bolsonaro sobre joias: 'O que eu tenho a ver com isso''Bolsonaro não soube de joias por 14 meses', diz assessor na PFSem provas, Eduardo Bolsonaro diz que esquerda quer mudar sexo de criançasEduardo Bolsonaro compara política de armas no Brasil com Alemanha NazistaAção que pode deixar Bolsonaro inelegível é liberada por ministro do TSEArthur Lira e Ciro Nogueira participam de evento em BH nesta quinta-feiraCâmara aprova texto-base da MP dos MinistériosEduardo afirmou que devolveria quando a mãe de Glauber também devolvesse. Ex-prefeita de Nova Friburgo, no interior do Rio de Janeiro, Maria da Saudade (PSB-RJ), mãe do parlamentar, foi, em um primeiro momento, condenada em 2012 a dois anos de prisão por crimes de responsabilidade. Mas foi absolvida de forma unânime por desembargadores, em apelação na segunda instância.
Em outubro de 2021, a Receita Federal apreendeu um estojo, avaliado em R$ 16,5 milhões, vindo com uma delegação do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que havia viajado ao Oriente Médio. Ao retornarem ao Brasil, o integrante da comitiva foi para fila do "nada a declarar".
Albuquerque tentou liberar as peças, alegando que eram presentes para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Contudo, a legislação afirma que qualquer item de valor que seja presente de um governo estrangeiro para o presidente deve ser incorporado aos bens da União. Se for um bem pessoal, é necessário que seja paga uma tributação caso os bens ultrapassem US$ 1 mil.
Outros dois estojos passaram sem serem detectados pela alfândega, cada um avaliado em cerca de R$ 500 mil.
O príncipe saudita Mohammad bin Salman é suspeito de mandar matar o jornalista Jamal Khasshoggi, em 2018, na embaixada da Arábia Saudita na Turquia. Khasshoggi era um veemente crítico do governo árabe.