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Estado de Minas DALLAGNOL VAI DEPOR

PF intima Deltan para depoimento nesta sexta-feira

Deputado cassado é investigado por acusar o ministro Benedito Gonçalves de votar pela sua inelegibilidade em troca de uma vaga no STF


01/06/2023 09:56 - atualizado 01/06/2023 11:18
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Deltan Dallagnol, homem branco de cabelos escuros, usando terno cinza, falando em púlpito com a mão direita levantada
Dallagnol foi intimado pela PF a depor por vídeo nesta sexta-feira (foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


O deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) deverá prestar depoimento à Polícia Federal (PF) por vídeo nesta sexta-feira (2/6). Ele será ouvido como investigado por falas que colocam em xeque a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar seu mandato com base na Lei da Ficha Limpa. 

Deltan é investigado por acusar o ministro Benedito Gonçalves de votar pela sua inelegibilidade em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar recebeu a intimação na terça-feira (30/5) mesmo dia em que apresentou o recurso contra a cassação de seu mandato à Corregedoria da Câmara. Na ocasião, alegou que descobriu a razão da investigação através da imprensa. 


"Descobri que fui intimado a dar depoimento na condição de investigado pela imprensa. Pior, descobri também a razão da investigação pela imprensa, porque não tive acesso aos autos e não sei qual o juízo que deu a decisão. Pior ainda, ao que tudo indica, trata-se de uma investigação sobre críticas a decisões de um ministro, o que é protegido pela imunidade parlamentar garantida pela Constituição", declarou Dallagnol. 

Segundo a CNN, Dallagnol afirmou que a situação está se encaminhando para uma perseguição policial e questionou o crime que teria cometido.


“Depois de uma perseguição política, com uma cassação de mandato, o que tá acontecendo agora, e nós estamos caminhando é para uma perseguição policial. Eu gostaria de perguntar qual é o meu crime? Que crime cometi, se não foi colocar corruptos na cadeia?”, disse Deltan.

O deputado cassado também alega que o Tribunal Superior Eleitoral “não se limitou a aplicar a lei eleitoral vigente em nossa ordem jurídica” e que não existe uma regra impondo algum tipo de “quarentena” para procuradores antes de se candidatarem. 


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