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Estado de Minas LUCIANO CAVALCANTE

Ex-assessor de Lira é alvo de operação da PF contra acusados de fraude

Luciano Ferreira Cavalcante é um dos 27 alvos da Polícia Federal. Corporação mira aliados de Lira acusados de lavagem de dinheiro e fraude


01/06/2023 10:52 - atualizado 01/06/2023 11:29
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Arthur Lira na Câmara dos Deputados
PF deflagra operação para combater lavagem de dinheiro e fraude em licitações em Alagoas (foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados )
Luciano Ferreira Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é um dos 27 alvos de mandado de busca e apreensão que a Polícia Federal (PF) cumpre contra uma organização criminosa suspeita de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas, na manhã desta quinta-feira (1/6). 

A operação da corporação investiga desvios em contratos para a compra de kits de robótica com dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O caso teve origem a partir de uma reportagem da Folha de S. Paulo publicada em abril do ano passado sobre as aquisições em municípios de Alagoas, todas assinadas com uma mesma empresa pertencente a aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

PF investiga possíveis fraudes que podem ter gerado prejuízo de R$ 8,1 milhões. São cumpridos mandados de busca e dois de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal de Alagoas.

Os kits foram contratados com recursos, em boa parte, das bilionárias emendas de relator do Orçamento - naquele momento, durante o governo Bolsonaro, Lira era responsável por controlar em Brasília a distribuição de parte desse tipo de verba.
 

A empresa fornecedora dos kits de robótica é a Megalic, que funcionava em uma pequena casa no bairro de Jatiuca, em Maceió, com capital social de R$ 1 milhão. A empresa é apenas uma intermediária, embora tenha fechado contratos milionários, ao menos R$ 24 milhões, e não produz os kits de robótica.

Segundo a PF, os crimes teriam sido cometidos entre 2019 em 2022 em contratos de 43 municípios alagoanos. "De acordo com a investigação, as citadas contratações teriam sido ilicitamente direcionadas a uma única empresa fornecedora dos equipamentos de robótica, através da inserção de especificações técnicas restritivas nos editais dos certames e de cerceamento à participação plena de outros licitantes", disse a PF em nota.







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