Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) encararam com tranquilidade a indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga de Ricardo Lewandowski, que ocupou o cargo de 2006 a 2023. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter confirmado sua escolha nesta quinta-feira (1/6), a oficialização da indicação de Zanin deve ocorrer em edição extraordinária no Diário Oficial da União.
Nunes Marques, um dos dois nomes indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), avaliou como "ótima" a indicação de Zanin.
André Mendonça, também nomeado por Bolsonaro, que queria um jurista evangélico no Supremo, afirmou que a indicação é uma prerrogativa do presidente da República, mas que Zanin ainda deve ser sabatinado pelo Senado.
"Quero desejar sucesso na trajetória no Senado. E entendo que é uma prerrogativa do presidente da República, cabe ao Senado avaliar os crítérios, requisitos, que, a princípio, entendo que ele tem", comentou.
O ministro Gilmar Mendes considera que o advogado é um bom nome. "Acho que é uma pessoa qualificada, portanto vai integrar-se bem ao tribunal."
Além de Zanin, Lula deverá indicar outro nome ao STF ainda este ano. A presidente do Supremo, a ministra Rosa Weber, vai se aposentar em 2 de outubro, quando completa a idade limite de 75 anos.