Ao abrir o 8º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), nesta sexta-feira (2/6), em Belo Horizonte, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou em seu discurso que os sete estados que compõem as duas regiões têm mais gente trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial.
O Cosud conta com a participação de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Para Zema, esses estados abrigam um setor produtivo mais dinâmico e podem ser a “solução” para o Brasil. “Se tem estados que podem contribuir para esse país dar certo eu diria que são esses sete aqui”, disse.
Zema então prossegue fazendo uma relação entre trabalhadores e pessoas que precisam de políticas de distribuição de renda, mas erra o dado, já que, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a maioria dos estados do país têm mais trabalhadores com carteira assinada do que pessoas recebendo auxílios.
“São estados onde, diferentemente da grande maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”, afirmou o governador mineiro.
“São estados onde, diferentemente da grande maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”, afirmou o governador mineiro.
Segundo o governo de Minas, o Sul e Sudeste concentram 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, com quase 120 milhões de habitantes. O grupo quer integrar esforços em áreas comuns para retomar o desenvolvimento dos estados e do país.
O evento vai até este sábado (3/6), onde está previsto um debate com todos os governadores da região: Romeu Zema (Minas Gerais), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Renato Casagrande (Espírito Santo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ratinho Júnior (Paraná) e Jorginho Mello (Santa Catarina).