O deputado cassado Deltan Dallagnol deve ser ouvido pela Polícia Federal na próxima segunda-feira (5/6). De acordo com a defesa do congressista, a oitiva dele, marcada para ocorrer nesta sexta-feira (2/6), foi remarcada pelos investigadores. Ele foi intimado como investigado em uma diligência que apura declarações dele durante uma entrevista.
Ao comentar o caso, Dallagnol questionou a competência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato dele. No documento apresentado em um recurso à Mesa-Diretora da Câmara, Dallagnol afirma que a corte eleitoral "usurpou" as atribuições do parlamento. A investigação contra ele foi aberta a pedido da Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores, a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar teve o mandato cassado após o TSE entender que ele deixou o cargo de procurador no Ministério Público Federal (MPF) para fugir de processos administrativos que poderiam resultar na perda dos seus direitos políticos. Após deixar a instituição, Dallagnol se candidatou e foi eleito deputado federal pelo Paraná. Além de perder o mandato, ele está inelegível.
Em nota, a defesa confirmou o adiamento da oitiva e disse que o processo segue em sigilo. Mas os advogados vão solicitar que o processo seja público. "Não foi informado qual regra penal teria sido violada. Como o deputado só teve acesso à razão da investigação no momento do depoimento, e seu advogado só teve acesso aos autos instantes antes da audiência, esta foi remarcada para a segunda-feira. O deputado pediu ao seu advogado que solicite ao STF que o sigilo sobre o feito seja levantado, em prestígio à publicidade dos atos públicos e valoração da transparência", destaca o texto.
Em nota, a defesa confirmou o adiamento da oitiva e disse que o processo segue em sigilo. Mas os advogados vão solicitar que o processo seja público. "Não foi informado qual regra penal teria sido violada. Como o deputado só teve acesso à razão da investigação no momento do depoimento, e seu advogado só teve acesso aos autos instantes antes da audiência, esta foi remarcada para a segunda-feira. O deputado pediu ao seu advogado que solicite ao STF que o sigilo sobre o feito seja levantado, em prestígio à publicidade dos atos públicos e valoração da transparência", destaca o texto.