Na cerimônia de abertura do 8%u2070 Encontro do Cosud, na sexta-feira (2/6), Zema tratou estados do Sul e Sudeste como motor econômico do país e disse que, nas regiões, há mais pessoas trabalhando do que recebedo auxílio, diferente de outros pontos do país.
“São estados onde, diferentemente da grande maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”, disse o governador mineiro.
Em pronunciamento que abriu o segundo e último dia do encontro, Zema disse que não se expresou da melhor forma e que foi mal interpretado.
"Ontem, por uma questão talvez de não usar as palavras mais adequadas, eu acabei sendo mal interpretado. Porque quem conhece o brasileiro sabe que o que ele quer é um trabalho digno. Ele recebe o auxílio porque não está tendo opção e nós governadores do Sul e Sudeste valorizamos a geração de empregos", afirmou.
Zema foi alvo de críticas pela primeira fala. Nas redes sociais, opositores e políticos trataram a declaração como preconceituosa e xenófobica.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a maioria dos estados brasileiros têm mais habitantes com carteira assinada do que pessoas recebendo auxílios.
O encontro do Cosud em Belo Horizonte marcou a formalização do consórcio que busca integrar a gestão dos estados e intensificar a articulação política das Unidades Federativas em Brasília. Participam das agendas, além de Zema, os governadores do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); Rio de Janeiro, Cláudio Castro; Paraná, Ratinho Júnior (PSD); Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); e Santa Catarina, Jorginho Mello (PL)