Durante uma reunião do Colégio de Procuradores de Justiça de Goiás, na segunda-feira (29/5), uma procuradora demonstrou insatisfação com o salário. Yara Alves Ferreira e Silva, se juntou à colega Carla Fleury, que viralizou ao ressaltar uma situação financeira “ruim” dos servidores do Ministério Público do Estado (MPGO).
“Gostaria de neste momento alegrar-me por estar entre tantas pessoas queridas, que juntas edificamos essa construção do Ministério Público. Gostaria, senhor presidente, de saudá-lo por estar cumprindo as propostas apresentadas na campanha, de valorização dos membros do Ministério Público. Infelizmente, não o faço, estou profundamente triste após uma noite insone”, começou dizendo a procuradora.
“Estamos em uma situação de pires na mão. Humilhados e agachados diante de todos os servidores de carreira jurídica do estado. Qual a razão desse tratamento?”, questionou Yara Alves, que recebeu um valor líquido de R$ 41.776,03 no último mês de maio, segundo portal da transparência.
Yara também se solidarizou com os servidores do MPGO que entram na terceira semana de greve, reivindicando, entre outras coisas, um reajuste salarial e atualização do plano de carreira.
Segundo nota da Associação Nacional do Ministério Público (ANMP), os funcionários acumulam uma perda de 15% por não terem tido reposição da inflação.
Segundo nota da Associação Nacional do Ministério Público (ANMP), os funcionários acumulam uma perda de 15% por não terem tido reposição da inflação.
“Vemos os servidores em greve, ingressando na terceira semana, sem nenhum aceno. Se a situação é ruim para todos nós, imagina para eles. Completarei 39 anos de Ministério Público em setembro, já vi muita coisa na instituição, sempre exerci minhas funções com compromisso e amor”, disse a procuradora.