O Projeto de Lei (PL) 538/20223, que prevê o pagamento de subsídio de R$ 512 milhões às empresas de ônibus de Belo Horizonte, passa por votação em comissões conjuntas na Câmara Municipal (CMBH) nesta segunda-feira (5/6). O processo é a última etapa antes da proposta, de autoria da prefeitura da capital, poder ir a plenário em primeiro turno. Caso o PL seja aprovado, as passagens na cidade retornam ao valor de R$ 4,50.
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Governadores visitam Mercado Central e provam prato típico de MinasGovernadores do Sul e Sudeste reiteram foco em articulação em BrasíliaZema diz ser mal interpretado em fala sobre estados dependentes de auxílioLula fecha gabinete da Presidência criado por BolsonaroO projeto ainda precisa ser votado em plenário em dois turnos. Caso seja aprovado pela maioria dos vereadores, ele é enviado para a sanção do prefeito. A expectativa da Câmara Municipal é de que a votação em primeiro turno aconteça em 13 de junho e que todo o trâmite seja concluído ainda neste mês.
A busca por agilizar o processo no Legislativo acontece após o presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (sem partido) e o prefeito Fuad Noman (PSD) chegarem a um acordo sobre o valor do subsídio após cerca de um mês de negociações frustradas. Prefeitura e CMBH bateram cabeça sobre a relação do valor que seria repassado às empresas e o preço final da tarifa dos coletivos. O cálculo definitivo determinou que R$ 512 milhões às concessionárias até o fim deste ano será o suficiente para que a passagem volte a custar R$ 4,50.
Desde 23 de abril, para passar pelas catracas dos ônibus em BH é preciso pagar R$ 6, a passagem mais cara do país após reajuste de 33,3%. À época, a prefeitura associou o aumento à não tramitação do PL 538/2023, enviado à Câmara no início de abril. A ideia é que o Executivo repasse um valor para suprir as carências das empresas de transporte sem onerar os passageiros com o aumento da tarifa.
No entanto, o PL da prefeitura foi originalmente recebido com críticas pelos vereadores, que apontavam problemas como a ausência de um valor para a passagem caso o subsídio fosse aprovado e de contrapartidas para melhorar a qualidade do transporte na capital. Após várias reuniões entre os chefes do Legislativo e Executivo da capital, as arestas foram aparadas e há uma perspectiva para que a tarifa seja reduzida.