O espaço havia sido criado por Bolsonaro em sua primeira semana no cargo, mas nunca foi utilizado pelo ex-mandatário. A unidade chegou a ter sete servidores lotados que receberam, no total, R$ 2,3 milhões entre 2019 e 2022.
A informação sobre a extinção do espaço foi publicada pelo jornal O Globo e confirmada pela Folha.
De acordo com decreto assinado por Bolsonaro, o gabinete tinha como missão prestar apoio administrativo e operacional ao presidente, ministros, secretários especiais e aos membros do gabinete pessoal do presidente na cidade.
Reportagem do jornal O Globo de abril do ano passado, contudo, constatou que o escritório estava vazio. Funcionários da sede regional do Ministério da Fazenda, onde ele estava localizado, disseram que nunca viram o presidente ou ministros despachando do local.
Além dos gastos com salários, a manutenção do espaço consumiu R$ 558 mil ao longo dos quatro anos.
No fim do ano passado, o gabinete regional tinha apenas cinco servidores. Um deles foi reaproveitado no gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
A Folha tentou contato com Bolsonaro, mas ainda não obteve resposta.