O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em discurso do Dia Mundial do Meio Ambiente, no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (5/6), voltou a falar sobre uma exploração sustentável da Amazônia para que os habitantes da região possam ter emprego e alimento. O petista assinou decretos e sancionou leis de proteção ambiental.
“O povo da Amazônia quer viver, quer trabalhar, comer, estudar, passear. Para preservar a Amazônia é preciso cuidar desse povo, cuidar da nossa fauna, dos animais, da floresta. Mas não podemos permitir que os seres humanos que lá residem, de todos os países amazônicos, continuem sendo os pobres do planeta”, disse.
Lula destacou a vontade de extrair e pesquisar as riquezas da biodiversidade para dela “tirar sustento do nosso povo”, ressaltando a atuação da indústria de fármacos e cosméticos. "A Amazônia é soberana do Brasil, mas a gente não se furtará de permitir que pesquisadores do mundo inteiro venham nos ajudar a encontrar e desvendar a extraordinária riqueza do ecossistema”, disse.
O presidente também fez um apelo aos produtores do agronegócio, dizendo que não é mais necessário derrubar árvores para plantar soja e milho. “Tem muita terra para ser utilizada”, disse Lula sob fortes aplausos. “Se os madeireiros desse país quiserem derrubar árvores, que plantem”, disse.
Lula recebeu no Planalto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara e outras lideranças ambientais, como o Cacique Raoni Metuktire que o presenteou com um colar.