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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Nikolas sobre relatora da CPMI: 'Não consegue ouvir a verdade'

Parlamentar bolsonarista afirma que relatora é parcial e apresentou um plano de trabalho "enviezado", mas negou uma ataque misógino


06/06/2023 13:57 - atualizado 06/06/2023 14:26
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) demonstrou indignação com os trabalhos da relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques do 8 de janeiro, Eliziane Gama (PSD-MA), que apresentou o plano de trabalho do colegiado nesta terça-feira (6/6).

Para Nikolas, o elogio de deputados petistas ao documento que rege o funcionamento do colegiado demonstra as “falhas”. O parlamentar mineiro ressalta que Eliziane é parcial na sua condução da relatoria.

“Isso não é ataque de sexo porque ela é mulher, pelo contrário. Tem que parar de usar o sexo como escudo de não conseguir ouvir a verdade. Infelizmente a mesa necessita ter imparcialidade e a gente não vê isso na relatora”, destacou, reclamando que a senadora já rotulou os vândalos do 8 de janeiro de “bolsonaristas golpistas”.

Nikolas também diz que o Plano de Trabalho está completamente “enviezado”, com fatos que fogem a ordem cronológica dos atos antidemocráticos

Nikolas Ferreira
Nikolas ainda disse que elogio de petistas ao plano de trabalho é prova das falhas do documento (foto: TV Senado/Reprodução)
“O plano se tem pedido de escopo de investigação, algo que foge da cronologia dos fatos, colocando aqui a atuação do ex-ministro Anderson Torres em relação a PRF (Polícia Rodoviária Federal). Se tem, por exemplo, como alvo da investigação, as manifestações públicas de agentes públicos contra o resultado das eleições”, explicou Nikolas.

Para o deputado mineiro não existe relação entre as publicações de parlamentares sobre as eleições com os atos do 8 de janeiro. “Antes não podíamos questionar o Lockdown, depois não se poderia questionar a obrigatoriedade da vacina, depois o resultado das eleições. Até quando? Daqui a pouco você não pode questionar a privação da sua liberdade”, continuou.


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