"Ninguém vai ao médico apenas para pegar um diagnóstico. Ninguém vai ao médico para pegar apenas a receita. A gente vai ao médico porque queremos o diagnóstico, a gente quer a receita e a gente quer comprar o remédio para curar o diagnóstico encontrado pelo médico. É por isso que nós resolvemos lançar o Farmácia Popular há muito tempo atrás", disse Lula.
"Ele (o programa) foi ironizado e diminuído pelo governo passado e nós agora voltamos com o Farmácia Popular com muito mais força, com mais remédio e com mais capacidade de fazer mais convênios para que mais farmácias possam participar desse programa e a gente chegar em um momento de atender a totalidade das pessoas necessitadas nesse país. Essa é a razão pela qual eu voltei a ser presidente da República." acrescentou o presidente.
Com a retomada do programa Farmácia Popular, todos os beneficiários do Bolsa Família terão acesso à gratuidade de remédios para asma, diabetes e hipertensão. Assim, 40 medicamentos poderão ser retirados pelos integrantes do programa.
Foram incluídos, também, anticoncepcionais e remédios para osteoporose, dando destaque à saúde da mulher. Municípios com o programa Mais Médicos terão prioridade de convênio com as farmácias, assim como a população indígena. Além de destacar a importância do investimento em programas que garantam a saúde da população, Lula aproveitou o evento para citar quem seu governo dará prioridade.
"Trato todos com respeito: trato o grande empresário com respeito, o grande fazendeiro com respeito, o grande banqueiro com respeito. Mas é importante saber, que são aqueles que estão embaixo, aqueles que estão na periferia, aqueles que não podem comprar. É pra eles que fui eleito e pra eles que vou governar. Por isso a volta do Farmácia Popular." Lula falou também que os aposentados não devem ser obrigados a gastar toda a aposentadoria comprando remédios. Para ele, o Estado deve garantir os medicamentos e, segundo ele, em seu governo, saúde não é gasto, mas sim investimento.