Após assumir em tribuna que foi um dos financiadores do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército, o deputado estadual de Goiás Amauri Ribeiro (União) recuou nessa quarta-feira (7/6) e disse que sua fala foi "distorcida". Ele alegou que "não seria idiota de falar um absurdo desses" e rechaçou qualquer relação com os atos golpistas de 8 de janeiro.
afirmou que "também deveria estar preso" e que ajudou a "bancar quem estava lá".
O posicionamento inicial foi dado durante entrevista do parlamentar à Rádio Bandeirantes de Goiânia, na última terça-feira (6/6), durante discurso na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), enquanto defendia a liberdade do coronel Benito Franco, preso Polícia Federal em abril durante operação que investigava atos antidemocráticos. Ribeiro No entanto, agora, Amauri Ribeiro disse que o apoio terminou antes do dia 31 de dezembro. "Nós saímos das portas dos quartéis antes do dia 31 de dezembro. Saímos e fomos embora para casa, não participamos mais. Não tínhamos conhecimento do que iria acontecer em Brasília. E, se tivéssemos, não teríamos participado", destacou.
O parlamentar argumentou que foi mal interpretado. "Não dá para falar que não é de 8 de janeiro, assim como não dá pra falar que é. Mas é preferível falar que é. A única falha minha ontem (terça) foi que não falei 'na porta do quartel'. Aproveitaram a minha fala para direcionar como se fosse o 8 de janeiro", disse.
"A imprensa foi lá e distorceu, levando para o dia 8 de janeiro, dizendo que eu assumi e patrocinei. Isso é vergonhoso e absurdo. Eu não seria idiota de falar um absurdo desses", completou.