A agressão a profissionais de imprensa durante a Cúpula das Américas, realizada em maio em Brasília, virou mais um argumento na PF (Polícia Federal) em favor da manutenção da segurança presidencial sob a sua responsabilidade.
Leia Mais
Alice Braga critica Congresso e Marco Temporal: 'O futuro é indígena'Moro e Janones batem boca pelo TwitterDamares sobre abusos sexuais: 'Não são pastores ou padres, são pedófilos'Membros da CPI do 8 de janeiro irão se reunir com Moraes na próxima semana
Das nove delegações presentes ao encontro, a única que teve alguma intercorrência foi a do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, que contou com a atuação do GSI.
Enquanto Maduro deixava o Palácio do Itamaraty e respondia às perguntas da imprensa, pelo menos três jornalistas relataram agressões. A repórter Delis Ortiz, da TV Globo, afirmou ter recebido um soco no peito. O repórter Sergio Roxo, de O Globo, foi arrastado pela roupa e depois imobilizado; e uma terceira profissional, Sofia Aguiar, da Agência Estado, disse ter sido empurrada por um segurança. O GSI instaurou sindicância.
A PF é a responsável pela segurança imediata do presidente desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vem investindo na formação e capacitação de pessoal. A corporação pretende manter a atribuição, prevista inicialmente para terminar no dia 30 de junho.
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), no entanto, a quem competia a atribuição antes, vê como natural a retomada da tarefa com o fim da validade do decreto.
Em entrevista à "Folha de S.Paulo", o ministro Marco Antônio Amaro afirmou que o retorno da função para o GSI já estava "praticamente decidido".