O PT pretende insistir nas ações que protocolou contra Jair Bolsonaro (PL) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mesmo que o ex-presidente seja declarado inelegível no julgamento que se inicia no próximo dia 22.
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As Aijes (Ações de Investigação Judicial Eleitoral) propostas pelo PT, por serem mais amplas, incluem outros políticos. Por isso, o partido entende que não se esgotam com a inelegibilidade de Bolsonaro.
A ação que teria mais chances de avançar se refere às fiscalizações em estradas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no segundo turno das eleições.
Indícios apontam para uma atuação com o objetivo de dificultar a chegada de eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às urnas. Caso prospere, o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques deve ser punido.
Outra Aije que deve prosseguir, segundo a avaliação de aliados de Lula, é a que apura o "pacote de bondades" liberado pela gestão Bolsonaro durante a campanha. Nessa, o centro das investigações é a ex-presidente da Caixa Econômica Federal Daniela Marques.
Já a do ecossistema da desinformação, na qual o partido levantou dados sobre como informações falsas eram disseminadas nas redes sociais, a expectativa é de que siga nas gavetas do TSE. Por alcançar diversos deputados, inclusive Eduardo Bolsonaro (PL), a expectativa é de que a corte não queira comprar briga com o Congresso.