![Julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível foi pautado para o dia 22 de junho(foto: Mauro Pimentel/AFP) Jair Bolsonaro](https://i.em.com.br/YqTCZdN0l_XZx9r-gAYCaUrC-yw=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/06/11/1505545/jair-bolsonaro_1_96747.jpg)
A ação que vai a voto no final deste mês é de autoria do PDT e questiona o uso do Palácio da Alvorada para uma reunião com embaixadores estrangeiros no ano passado, na qual o então mandatário fez acusações infundadas ao sistema eleitoral brasileiro.
As Aijes (Ações de Investigação Judicial Eleitoral) propostas pelo PT, por serem mais amplas, incluem outros políticos. Por isso, o partido entende que não se esgotam com a inelegibilidade de Bolsonaro.
A ação que teria mais chances de avançar se refere às fiscalizações em estradas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no segundo turno das eleições.
Indícios apontam para uma atuação com o objetivo de dificultar a chegada de eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às urnas. Caso prospere, o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques deve ser punido.
Outra Aije que deve prosseguir, segundo a avaliação de aliados de Lula, é a que apura o "pacote de bondades" liberado pela gestão Bolsonaro durante a campanha. Nessa, o centro das investigações é a ex-presidente da Caixa Econômica Federal Daniela Marques.
Já a do ecossistema da desinformação, na qual o partido levantou dados sobre como informações falsas eram disseminadas nas redes sociais, a expectativa é de que siga nas gavetas do TSE. Por alcançar diversos deputados, inclusive Eduardo Bolsonaro (PL), a expectativa é de que a corte não queira comprar briga com o Congresso.