O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alfinetou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (12/6), durante o lançamento do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. O petista afirmou que a falta de comunicação entre gestores estaduais e municipais com o governo federal levou a um agravamento nas taxas de alfabetização no país.
“Lamentavelmente, tivemos um período muito obscuro nesse país, em que os entes federados não conversavam entre si. Muitas vezes, o governador não conversava com prefeito, prefeito não conversava com governador, ninguém conversava com o presidente da República (Bolsonaro), ele não conversava com ninguém. As coisas não aconteciam. Por isso, na pandemia, nossas crianças tiveram um prejuízo enorme”, criticou.
Segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2021, 2,8 milhões de crianças concluíram o segundo ano do ensino fundamental. Desses, 1,57 milhão (56,4%) apresentou baixo rendimento em Português. “Mais de 1 milhão de crianças foram largadas à própria sorte no processo da alfabetização”, comentou Lula.
“Lamentavelmente, tivemos um período muito obscuro nesse país, em que os entes federados não conversavam entre si. Muitas vezes, o governador não conversava com prefeito, prefeito não conversava com governador, ninguém conversava com o presidente da República (Bolsonaro), ele não conversava com ninguém. As coisas não aconteciam. Por isso, na pandemia, nossas crianças tiveram um prejuízo enorme”, criticou.
Segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2021, 2,8 milhões de crianças concluíram o segundo ano do ensino fundamental. Desses, 1,57 milhão (56,4%) apresentou baixo rendimento em Português. “Mais de 1 milhão de crianças foram largadas à própria sorte no processo da alfabetização”, comentou Lula.
“A grande verdade é que o atraso na alfabetização ocorre porque o Estado brasileiro falhou miseravelmente nos últimos anos. Falhou porque (Bolsonaro) achou que repassar recursos para as escolas de ensino fundamental era gasto e iria comprometer o tal do equilíbrio fiscal; porque não garantiu alimentação escolar de qualidade; porque, quando a pandemia levou ao fechamento da sala de aula, o governante anterior não cobrou soluções emergenciais para a educação, preferiu o negacionismo e o discurso do ódio. O resultado não poderia ser outro”, emedou.
O presidente lançou, ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, a pactuação com estados, Distrito Federal e municípios, que prevê R$ 2 bilhões em recursos, nos próximos quatro anos, para capacitação de educadores, material didático e outras ações em prol da alfabetização na idade correta, bem como da recuperação daqueles que tiveram defasagens em seus processos educacionais.