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Estado de Minas INFRAESTRUTURA

Governo Lula vai investir R$ 1,6 bilhão na manutenção de rodovias mineiras

Ministros do Transporte, Renan Filho, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram recursos nesta terça-feira (13/6)


13/06/2023 16:58 - atualizado 13/06/2023 20:44
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Estrada com cratera em uma das vias e um carro passando
Segundo Renan Filho, investimento será 6x maior do que em 2022 (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O ministro dos Transportes, Renan Filho, ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira (13/6) que o governo federal vai investir R$ 1,6 bilhão para restaurar a malha rodoviária de Minas Gerais. Destes, R$ 1,03 bilhão será destinado para manutenção, e R$ 649,1 milhões, para obras, entre construções e adequações.
 
Segundo a pasta, os recursos aplicados são 6,41 vezes maiores do que foi investido durante o ano de 2022, o último da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Poucos investimentos fizeram com que a malha piorasse muito. No ano passado, só foram investidos pelo Governo Federal em Minas Gerais, R$ 262 milhões”, declarou Renan Filho. 
 
 
Ainda de acordo com o ministro, a manutenção vai ser intensificada em todas as regiões do estado e está garantida em 500 quilômetros a mais. Ele mencionou, por exemplo, a pavimentação da BR-367, entre Almenara e Salto da Divisa, bem como o projeto de licenciamento para as obras da BR-135, de Manga à Itacarambi.
 
Entre o fim de 2022 e janeiro deste ano, o Estado de Minas fez uma série de reportagens pelas rodovias mineiras. Entre os dias 24 e 26 do primeiro mês, os 519 quilômetros das BRs-381 e 262, que ligam Belo Horizonte a Vitória, no Espírito Santo, foram mapeados em quatro longos trechos em péssimas condições, com milhares de buracos e crateras que chegam a engolir faixas inteiras.

Entre os prejuízos causados pelas condições das rodovias, motoristas ouvidos pela reportagem relatam transtornos com pneus furados mais de uma vez em uma única viagem. Em alguns pontos, motoristas de veículos de pequeno e grande portes precisam fazer manobras para escapar das “armadilhas” e evitar danos ao seu patrimônio. 

“Já iniciamos os trabalhos; agora com o fim das chuvas, nós vamos intensificar. Isso vai melhorar decisivamente a malha rodoviária do estado, que é um anseio do povo mineiro”, completou Renan Filho.
 
O ministro destacou o trabalho da PEC da Transição em organizar o orçamento para a infraestrutura, o que permite o investimento bilionário na manutenção das rodovias federais que cortam o estado.  

Silveira reforçou o discurso do colega de governo e disse que a malha tinha ficado completamente esquecida nos últimos anos. Ele revelou que esta foi a quinta reunião com Renan Filho e também ressaltou que a PEC da transição deu um reforço no orçamento. “Nós daremos uma grande resposta na infraestrutura nacional”, disse o ministro que foi senador por Minas Gerais antes de assumir a pasta.

“Reconstruir o Brasil”

Companheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante as viagens de campanha por MG nas eleições de 2022, Alexandre Silveira destacou que a orientação do petista é “reconstruir o Brasil”, independente de questões partidárias. “Queremos combater a desigualdade, a miséria e a fome. Para isso nós precisamos diminuir o custo Brasil, gerar emprego e renda, para que possamos melhorar a vida”, disse. 

Renan Filho também afirmou que fez uma reunião com o Governador Romeu Zema (Novo), para apresentar os projetos de aplicação de recurso para a manutenção das rodovias, mas não detalhou como serão feitos os investimentos.

No mesmo sentido, o ministro do Transporte lembrou que o Tribunal de Contas da União aprovou o projeto de concessão da BR-381, em processo que teve como relator o ministro Antonio Anastasia, ex-governador do estado. “Vai garantir a duplicação da BR-381, que é um compromisso do presidente Lula”, disse.

A estrada, que é conhecida como "Rodovia da Morte", terá 300 quilômetros duplicados, de acordo com informações do ministro de Minas e Energia. O apelido pejorativo ganhou força nos anos 90 devido à grande quantidade de acidentes registrados no local. “Trabalhamos muito para que esta antiga demanda se tornasse realidade”, disse Silveira na última quarta-feira (7/6).


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