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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Cleitinho na CPMI de 8 de janeiro: 'G.Dias devia ser o primeiro a depor'

Ex-ministro Gonçalves Dias é suspeito de ter adulterado relatórios em que ele teria recebido 11 alertas sobre possíveis invasões dos apoiadores de Bolsonaro


13/06/2023 18:40 - atualizado 13/06/2023 18:44
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O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) defendeu nesta terça-feira (13/6) que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que apura os atos antidemocráticos realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes em Brasília, convoque o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, para prestar esclarecimentos.

"A primeira pessoa que tinha que ser convocada é esse ministro do GSI, o G.Dias. Ele tinha que ser o primeiro a estar aqui. Ele falsificou o relatório", afirmou o parlamentar.

Gonçalves Dias, mais conhecido por G.Dias, é suspeito de ter retirado de dois relatórios da Abin os 11 alertas que ele teria recebido no seu telefone, entre os dias 6 e 8 de janeiro, sobre possíveis ataques realizados pelos golpistas.

Os alertas passaram a constar em uma versão do mesmo documento encaminhada no dia 8 de maio, quando o GSI estava sendo comandado pelo general Amaro dos Santos.
"O ministro Alexandre de Moraes tinha que ser convocado. O ajudante do ex-presidente Bolsonaro foi preso por falsificar a vacina. Tá errado. O maior ajudante do Lula da Segurança do GSI falsificou relatório e está solto", prosseguiu Cleitinho.

Aliados do ex-presidente Bolsonaro serão convocados para serem ouvidos na CPMI. Entre eles, estão o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; o ex-ministro do GSI, General Augusto Heleno; e o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, que está preso desde 3 de maio em uma investigação sobre ter falsificado o cartão de vacina de familiares de Bolsonaro e de integrantes do governo.

Senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG)
Senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) (foto: Reprodução/TV Senado)
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, e o ex-secretário do Ministério da Saúde Elcio Franco também devem ser ouvidos.


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