O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos antidemocráticos dos 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia (União-BA), negou que haja um acordo para que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, seja o primeiro convocado a depor. Nesta terça-feira (13/6), os deputados votaram a convocação de aliados do ex-presidente.
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Moraes diz que julgamento de Bolsonaro 'caiu na vala comum da justiça'Governo Lula vai investir R$ 1,6 bilhão na manutenção de rodovias mineirasProjeto que pode fazer passagem voltar a R$ 4,50 é aprovado no 1º turnoMauro Cid tinha documento com declaração do estado de sítioCid tinha no celular plano para impedir posse de Lula e manter BolsonaroPresidente da CPMI do 8/1: 'Temos que convocar todos'Já Arthur Maia destacou que a data das oitivas será definida pelo colegiado. “Comigo não há nenhum tipo de acordo desta natureza, podem ficar tranquilos que não há nenhuma conversa com essa presidência de qualquer tipo de acordo que tenha antecipado a decisão do plenário”, disse.
Entre os nomes aprovados para serem ouvidos pelo colegiado estão Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Braga Netto, ex-ministro da Defesa; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno; e o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid, preso desde o dia 3 de maio em uma investigação sobre fraude no cartão de vacina de Bolsonaro.
Os parlamentares também rejeitaram a convocação de autoridades que foram nomeadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o ex-ministro do GSI, Gonçalves Dias - que foi gravado pelo circuito do Planalto “interagindo” com os vândalos; o secretário-executivo do Ministério da Justiça e ex-interventor do Distrito Federal, Ricardo Cappelli; e o ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha.