Jornal Estado de Minas

8 DE JANEIRO

Nikolas e Correia discutem vacinação de Bolsonaro na CPMI

Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Rogério Correia (PT-MG) discordaram nesta terça-feira (13/6) sobre a importância de a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro apurar o uso de cartões de saúde falsificados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista fez um requerimento pedindo para que o ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, fosse convocado para prestar esclarecimentos.





"Tal requerimento extrapola a competência desta CPMI, quando decidem investigar fatos que não têm pertinência com sua investigação", alegou Nikolas.

Ao que Rogério justificou a necessidade de convocação de Mauro Cid, alegando que "foi a partir da análise da fraude do cartão de vacinação que apareceu no celular do Mauro Cid, que foram apreendidos naquela ocasião todos os diálogos do golpe. A partir disso, foi aberto outro inquérito que é sobre golpe de estado".
O petista comparou a situação com o gângster americano Al Capone, pego pelo governo dos Estados Unidos pelo imposto de renda. "Neste caso, Mauro Cid foi pego e, parece que o ex-presidente Jair Bolsonaro também, no cartão de vacinação."
"Investigar o processo do que aconteceu e culminou no 8 de janeiro e não a data em si. O que houve foi um processo de tentativa de golpe, por isso é importante ver o histórico da fraude no cartão de vacinação", encerrou Rogério Correia.