Foi realizada nesta terça-feira (13/6) uma manifestação, organizada por lideranças sindicais e movimentos sociais, na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, contrária a pautas do governo federal e estadual.
A professora Vanessa Portugal (PSTU-MG) afirmou que a agitação tem como objetivo chamar atenção contra o arcabouço fiscal, proposto pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT).
"Projeto enviado à Câmara dos Deputado pelo governo sofreu emendas no congresso. Trata-se de um novo teto de gastos que tem por objetivo limitar os investimentos públicos e vai atingir setores essenciais de atendimento a população como educação, saúde, moradia", afirmou Portugal.
O marco temporal, que teve pedido de vista do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 7 de junho, também foi alvo de reclamações na manifestação, que contou com a presença de cerca de 70 pessoas.
"O marco temporal determina que as terras ocupadas pelos indígenas a partir de 1988 não podem ser demarcadas. Se aprovado, o projeto irá representar o avanço do genocídio indígena e da mineração e do agronegócio em terras hoje protegidas, será um novo marco também na destruição ambiental", pontuou a professora.
O regime de recuperação fiscal proposto com Zema para Minas Gerais também foi alvo de críticas que alegam que a medida "representa uma limitação de investimentos nas áreas sociais". Além desses, o novo Ensino Médio também foi alvo dos manifestantes.
Durante a agitação, o trânsito no local ficou mais lento que o normal.