O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) uniu, nessa terça-feira (13/6), ações eleitorais movidas pelo Partido dos Trabalhados e do Partido Liberal que podem levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR). Ambas as siglas acionaram a Justiça contra o ex-juiz federal, no entanto a ação do PL corre em segredo de Justiça.
A ação da Federação Brasil da Esperança, composta por Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Verde (PV), argumentou que Moro promoveu "desequilíbrio eleitoral" por ter concorrido ao Senado pelo partido União Brasil depois de ter se lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos.
Os partidos também alegam que Moro particou abuso de poder econômico, caixa dois, uso indevido dos meios de comunicação e irregularidades em contratos.
Moro defende que não foram apresentadas provas de que ele promoveu desequilíbrio eleitoral, mas o tribunal decidiu rejeitar um pedido do ex-juiz federal, que solicitava o trancamento da ação judicial eleitoral contra ele.
A ação do PL também pede a investigação de supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha de Moro.
Com isso, o desembargador decidiu unir o pedido do PT ao do PL, sob o argumento de que, diante da possibilidade de coincidência de pedidos e causas, os processos deveriam ser unificados.