A juíza federal substituta Gabriela Hardt não conseguiu a remoção para uma Vara em Florianópolis (SC). Ela atua na 13ª Vara de Curitiba, onde estão abrigados os processos remanescentes da Operação Lava-Jato, e tinha se inscrito em maio para um concurso de remoção, organizado pelo Conselho de Administração do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
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A negativa a Gabriela Hardt ocorreu, de acordo com o TRF-4, porque outros juízes tiveram prioridade, em função do critério de antiguidade.
Na Vara Federal responsável pela Lava-Jato, a juíza é substituta, termo que se refere não à condição de suplente ou "reserva", mas ao estágio na carreira de magistrado. Os casos da operação estavam sob responsabilidade de Appio, que é juiz titular.
Hardt atua nos processos da operação em situações de férias ou ausência. Ela chegou a conduzir os casos da Lava-Jato temporariamente entre 2018 e 2019, após Sergio Moro abandonar a magistratura, e se mostrou alinhada com as teses do hoje senador.
A juíza, por exemplo, expediu a sentença que condenou Lula à prisão na ação penal do sítio de Atibaia (SP), em medida que dois anos mais tarde foi anulada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).