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Estado de Minas CASO FIQUE INELEGÍVEL

Bolsonaro sobre inelegibilidade: 'Nos preparando para o que acontecer'

Jair Bolsonaro disse que fez muito pelo futuro do país, mas acredita que ainda pode contribuir. TSE julga ação que pode torná-lo inelegível no dia 22 de junho


15/06/2023 08:14 - atualizado 15/06/2023 09:11
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que busca alternativas para caso fique inelegível. Sem citar diretamente o processo, Bolsonaro comentou o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcado para o dia 22 de junho, que pode torná-lo inelegível. 

"A gente sabe como é a política brasileira, e já sabemos também como é a Justiça aqui no Brasil. Então a gente se prepara para que aconteça o que acontecer, a gente se prepara com muita altiveza aí, buscar alternativas. Acredito em deus, acredito neste país", disse o ex-presidente, nessa quarta-feira (14/6), no evento de filiação do ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga ao PL, sigla pelo qual deve disputar a Prefeitura de João Pessoa nas eleições do ano que vem. 

O ex-presidente também disse que acredita que ainda tem muito a contribuir. "A vida de candidato de qualquer candidato, qualquer cargo de Executivo não é fácil. Eu tenho mais de 500 processos, mas como eu já to bem mais para lá do que para cá, eu acho que contribui bastante pro futuro do meu país, e posso contribuir ainda", disse. 

"Aconteça o que acontecer, ninguém vai mudar a nossa maneira de agir porque possivelmente alguns poucos queiram na marra manter ou trabalhar por um regime que não deu certo em lugar nenhum no mundo", completou.
 
 
Jair Bolsonaro
TSE marcou julgamento do caso que pode tornar Bolsonaro inelegível para o dia 22 de junho (foto: Alan Santos/PR)
 

Julgamento do TSE


A ação do TSE que será julgado no dia 22 de junho vai avaliar a reunião feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no dia 18 de julho do ano passado, com embaixadores estrangeiros para atacar o processo eleitoral brasileiro e o uso de empresa estatal para ato de campanha.

No encontro, Bolsonaro afirmou, entre outras coisas, que as urnas eram inauditáveis, que elas trocaram o dígito 7 pelo 3 no pleito de 2018 e que o TSE teria assumido que hackers podem interferir no resultado. Nenhuma das afirmações foi seguida de provas que embasassem.

O discurso foi transmitido pela TV Brasil, ligada à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o que é proibido pela legislação. O que pode caracterizar uso de materiais ou imóveis pertencentes à União durante a campanha


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