O senador Marcos do Val (Podemos-ES) está sendo investigado por divulgar documentos sigilosos da Agência Brasileira Inteligência (ABIN). O parlamentar foi alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), na tarde desta quinta-feira (15/6), após ordem expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Ciro Nogueira sobre Bolsonaro inelegível: 'TSE está criando um líder'Pacheco sobre projeto da Câmara que blinda políticos: 'Não conheço'Projeto que revoga aumento nas passagens avança na Câmara de BHNikolas sobre operação da PF contra Marcos do Val: 'Justiça ou vingança?'Senador Marcos do Val completou 52 anos no dia de ação da PFO material sigiloso estaria sendo usado durante as reuniões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos para atacar membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias.
No dia 6, durante reunião do colegiado, o senador chegou a afirmar que Moraes sabia com antecedência sobre os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes e que ele estava sendo parcial na condução do inquérito. “Uma das maneiras de calar um senador é inserir no inquérito. Não há contribuição minha para tal. Se eu estou sendo investigado ele também deveria”, disse.
Já nessa quarta-feira (14/6), Do Val destacou em publicação nas redes sociais que era notório as “ações inconstitucionais de Moraes”, sendo o ministro um “traidor da pátria”. “Seguindo o que determina a constituição que cabe aos senadores, fiscalizar, afastar e até impeachmar ministros do STF. É notório em todos os meios jurídicos e entre e entre os magistrados, por todo o Brasil, as ações anticonstitucionais do ministro Alexandre de Moraes”, dizia.